UM ANTICORINTHIANO E O CRIME DA ESTUPIDEZ
É espantosa a quantidade de calúnias, preconceitos, falsidades e rancores distribuídos pelo texto.
Como peça exemplar do jornalismo sujo brasileiro, deturpa fatos, adultera informações e cria uma liturgia de ódio capaz de contaminar as mentes mais fracas e as almas menos nobres.
De certa forma, no entanto, é educativo. Revela como funciona a mente doentia do anticorinthiano, daquele que se incomoda secularmente com nossas origens populares e com nosso DNA miscigenado, humanista e democrático.
O tal Cunha, no entanto, é muito mais que um tolo anticorinthiano.
O autor pertence à chusma dos sociopatas que hoje, especialmente pela via digital, patrocinam beligerâncias, promovem o bullying e morrem de medo das autênticas instituições populares.
É esse tipo de cabeça, envenenada e degenerada, que sabota o Brasil e os brasileiros todos os dias.
Não por acaso, o Corinthians tem em sua história a luta pela Anistia e pela Diretas-Já. E muitos de seus torcedores, célebres ou anônimos, participam do processo de reconstrução do Brasil, em que prevalece a universalização de direitos e a geração ampliada de oportunidades.
Cunha é resultado e propagador dessa indignação malsã com o novo, com o coletivo e com o solidário.
Dessa cepa mortal de inconformismo ciumento, provêm igualmente os vírus do golpismo, do “quanto pior melhor”, da higienização social, do divisionismo, do racismo e do suprematismo.
É assim, ingenuamente, que se exibe o pior deste país, o pensar apodrecido que merece cuidado e assepsia.
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