quarta-feira, 31 de julho de 2013

Esse BARBOSA tá mais prá ABELARDO........ do que prá Joaquim......rsrsrsrsrsrs

Barbosa viola lei ao sediar empresa em imóvel funcional

publicado em 29 de julho de 2013 às 12:07

Condomínio da Brickell Ave onde Barbosa comprou apartamento, em Miami (foto promocional)
Joaquim Barbosa é dono e diretor de empresa sediada em imóvel funcional
Joaquim Barbosa é dono e diretor da Assas JB Corp., cuja sede fica na própria residência, em Brasília, prática vedada pela legislação
Ana D’Angelo – Correio Braziliense
Publicação: 28/07/2013
A empresa criada na Flórida, Estados Unidos, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para adquirir um apartamento na cidade de Miami, tem como sede o imóvel funcional onde ele mora, na Quadra 312 da Asa Sul, em Brasília, o que contraria o Decreto nº 980, de 1993. Ao Correio, o Ministério do Planejamento informou que o inciso VII do artigo 8º da norma — que rege as regras de ocupação de imóveis funcionais — estabelece que esse tipo de propriedade só pode ser usado para “fins exclusivamente residenciais”.
Nos registros da Assas JB Corp., pertencente a Barbosa, no portal do estado da Flórida, consta o imóvel do Bloco K da SQS 312 como principal endereço da companhia usada para adquirir o apartamento em Miami — conforme informado pelo jornal Folha de S.Paulo no domingo passado. As leis do estado norte-americano permitem a abertura de empresa que tenha sede em outro país.
A Controladoria-Geral da União (CGU) também assegurou que o Decreto n° 980 não prevê “o uso de imóvel funcional para outros fins, que não o de moradia”. O presidente do STF consta, ainda, como diretor e único dono da Assas Jb Corp. A Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar nº 35, de 1979), a exemplo da Lei n° 8.112/90, do Estatuto do Servidor Público Federal, proíbe que seus membros participem de sociedade comercial, exceto como acionistas ou cotistas, sem cargo gerencial.
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) defende a apuração “rigorosa” acerca das duas situações. “Um ministro do STF, como qualquer magistrado, pode ser acionista ou cotista de empresa, mas não pode, em hipótese alguma, dirigi-la”, afirmou  o presidente da entidade, Nino Toldo, referindo-se ao artigo 36 da Lei Complementar nº 35. “Essa lei aplica-se também aos ministros do STF. Portanto, o fato de um ministro desobedecê-la é extremamente grave e merece rigorosa apuração”, ressaltou Toldo.

Crimes Hediondos como classificá-los?

Antônio David: Estadão exalta Lei de Crimes Hediondos para pequenos traficantes; a empresários, não

publicado em 30 de julho de 2013 às 20:14

por Antônio David, especial para o Viomundo
Está em pauta no Congresso Nacional o Projeto de Lei 5900/13, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT). Entre outras medidas, o Projeto em questão inclui na Lei de Crimes Hediondos o crime de corrupção.
Ao contrário de um certo senso comum, que contamina até mesmo a esquerda, penso que não há nada a comemorar nessa medida.
De autoria do ex-deputado federal Roberto Jefferson e editada em 1990 para contemplar o clamor punitivo criado pela mídia, a Lei de Crimes Hediondos é um dos pilares jurídicos da violação institucional dos Direitos Humanos no Brasil.
O que pretendo discutir diz respeito a isso, mas não é exatamente isso. Quero discutir uma questão muito curiosa no debate sobre a inclusão da corrupção no rol dos “crimes hediondos”.
Questiona-se a inclusão da corrupção na Lei de Crimes Hediondos, sob o argumento da ineficácia da medida, mas não se questiona a própria Lei de Crimes Hediondos.
Vejamos.
Desde que foi lançado, o PL 5900/13 vem sendo criticado por juristas e pela imprensa. O argumento varia, mas o núcleo do argumento é o mesmo: tal medida é ineficaz, pois não é estabelecendo uma classificação mais dura que se resolve o problema da corrupção.
Sem dúvida, esse argumento é correto. Não é nova a ideia de que a eficácia da pena não está na crueldade ou no tamanho da pena, mas na convicção da sua aplicação, ou seja, na certeza de que não haverá impunidade. Remonta ao jurista italiano Cesare Beccaria já no século XVIII.
A dúvida é: se isso é verdade para a corrupção, por que razão não vale para o pequeno traficante?
Uma resposta canônica a essa pergunta é a que o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Calandra, oferece: “o hediondo deve ser reservado à grave lesão dos direitos humanos”. É isso o que os estudantes de direito ouvem. É esse o senso comum que está na boca dos operadores do direito em nosso país.
Façamos um exercício. Deixemos por um instante de lado o debate sobre legalização das drogas, e tentemos nos colocar na cabeça deste senso comum, para o qual venda de drogas é algo “hediondo”.
Se fizermos esse exercício, ainda assim ficará a pergunta: se a venda de 50g de maconha constitui “grave lesão dos direitos humanos”, a corrupção constitui o quê? Vê-se que, até de um ponto de vista reacionário, a resposta canônica não é convincente.
Certamente uma parte daqueles que questionam o Projeto de Lei em questão o fazem de boa fé. Questionam-no por se oporem à Lei de Crimes Hediondos. Contudo, há aqueles que se opõem ao PL 5900/13, mas curiosamente não se opõem à Lei de Crimes Hediondos.
Por quê? O que está em jogo para estes? Será a defesa dos políticos corruptos? Talvez.
Mas há um motivo de maior importância: se a corrupção for incluída na Lei de Crimes Hediondos, ela passará a enquadrar não apenas políticos e agentes públicos que incorrerem em crimes de corrupção, mas também empresários e operadores do mercado que cometerem corrupção ativa.
Há alguns dias, o jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial no qual caracteriza o dito Projeto de Lei como Populismo penal.
Nesse editorial, o Estadão afirma:
“/…/ receberão o mesmo tratamento tanto um empreiteiro mancomunado com um ministro de Estado fraudando uma licitação quanto o guarda de trânsito que recebe propina para não multar um veículo parado em local proibido” (o grifo, em negrito, é meu).
Ato falho?
Claro que a preocupação do grupo Estado não são os guardas de trânsito. Empreiteiros, banqueiros, doleiros e afins estão em pânico com o PL 5900/13.
Agora vejam que graça! Poucas semanas antes, o mesmo jornal publicou um outro editorial, chamado O pequeno traficante, claramente favorável ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), quando este órgão tomou a lamentável e decisão de recomendar aos juízes criminais que apliquem a Lei de Crimes Hediondos ao julgar pequenos traficantes.
Nesse mesmo editorial, o Estadão faz menção ao ministro Luiz Fux, do STF, que teria afirmado que “se tratarem os pequenos traficantes de forma leniente, os tribunais estarão disseminando o sentimento de que o crime compensa”. Ora, se esse raciocínio vale para os pequenos traficantes, não deveria valer para os empreiteiros?
Moral da história: para os pequenos traficantes, Lei de Crimes Hediondos; para os empreiteiros, não. Incoerência?
Certamente. Mas, antes que se pense que estamos diante de uma incoerência qualquer, na verdade estamos diante de uma incoerência organizada: os primeiros, pequenos traficantes, são em geral negros e pardos e vivem nas periferias; já os empreiteiros em geral são brancos e não raro habitam coberturas em bairros nobres. Há uma razão por detrás do casuísmo na diferença de atitude. Ela retrata a persistência, no presente, de nosso passado escravagista.
Desde que a Lei de Crimes Hediondos foi editada e ainda hoje a rotulação de “hediondo” é utilizada comopanaceia em face do pânico por segurança pública alimentado nas classes abastadas da sociedade. Não desinteressadamente, essa panaceia vem acompanhada do sistemático aumento de penas.
Ocorre que essa panaceia só é evocada, autenticamente, quando convém, ou seja, quando se trata de punir os delitos praticados por uma parcela muito específica da sociedade: os que estão à margem do mercado de trabalho, a população negra, que vive nas periferias, e que é a clientela selecionada pelo sistema penal. Foi o que o STJ fez, e o Estadão aplaudiu em seu esdrúxulo editorial.
A população prisional por tráfico de drogas representa 25% dos presos no Brasil. A grande maioria destes são jovens negros e pobres, com baixo grau de escolaridade, presos portando em média 66,5g de entorpecentes.
Na lógica da Lei de Crimes Hediondos, há um pânico geral na sociedade e estes homens e mulheres representam perigo para a sociedade. Será que para os juízes e promotores que os condenam, para os ministros do STJ e para o grupo Estadoa sonegação fiscal praticada pela Globo representa perigo para a sociedade?
O que é verdadeiramente perigoso? Qual é a raiz do verdadeiro perigo? Se formos à raiz do problema, ao invés de indivíduos com desvios de caráter ou “traços lombrosianos”, provavelmente chegaremos num ponto bem diverso: na abissal desigualdade de nosso país. Assunto pelo qual estes que louvam a Lei de Crimes Hediondos não se interessam. Por que será?
A Lei de Crimes Hediondos é uma lei de inspiração fascista. Não deveria existir. Não deveria ser aplicada nem para corrupção nem para pequenos traficantes. Ao criticar o enquadramento da corrupção na Lei de Crimes Hediondos, juristas e órgão de imprensa estão corretíssimos. A incoerência está em denunciar a incorporação da corrupção na dita Lei, ao invés de se opor à existência dessa triste Lei.
Se fossem coerentes, todos estes que se opuseram ao PL 5900/13 deveriam pronunciar-se não contra o Projeto, mas contra a própria Lei de Crimes Hediondos. Deveriam reivindicar sua revogação. Mas não dá pra esperar coerência no país que foi o último a abolir a escravidão no mundo.
PS 1: Não é preciso dizer que o PL 5900/13 foi uma dentre as várias respostas dadas pelo Congresso Nacional às manifestações de junho e julho. Provavelmente a contragosto. Em 2005, o então deputado Babá (PSOL) apresentou um projeto com o mesmo propósito. Caiu no vazio.
PS 2: Claro que a Lei de Crimes Hediondos não esgota o problema, pois mais da metade dos que cumprem pena no Brasil foram condenados por crimes não enquadrados por essa lei, como furto e roubo. Todos os dias homens e mulheres são condenados a 2, 3, 4 ou mais anos de prisão por furtarem pacotes de bolacha ou por roubarem R$ 10. Juízes e promotores sentem fazer um bem à sociedade ao condená-los. Não raro, exaltam contentamento nas bizarras sessões de condenação: condenam enquanto fazem piada e vêem as novidades no facebook.
Antônio David é pós-graduando em filosofia na USP.  Mantém  no Facebook uma para divulgação de pesquisas e análises sobre o Brasil.

A ONU PUBLICOU, que tal?!

Evolução do IDHM entre 1991 e 2010: grande parte dos municípios saíram da situação de muito baixo desenvolvimento humano, representada em vermelho. Foto: IDHM 2013
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostra que cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano, enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Os dados foram divulgados hoje (29/07), no lançamento do Atlas Brasil 2013, em Brasília, pelo PNUD. As faixas de desenvolvimento humano são calculadas tendo como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) dos 5.565 municípios pesquisados pelo Censo de 2010, do IBGE.
Os dados refletem a evolução apresentada pelo IDHM do Brasil nas duas últimas décadas, ao sair da faixa de Muito Baixo (0,493) em 1991 para Alto (0,727) em 2010. Esta evolução sinaliza também que o país está conseguindo, aos poucos, reduzir as disparidades históricas de desenvolvimento humano entre os municípios das regiões Norte e Nordeste e aqueles localizados no Centro-Sul.
Em 1991, pelos recálculos e adaptações feitas no Atlas Brasil 2013 para o novo IDHM, 85,8% dos municípios brasileiros fariam parte do grupo de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Em 2000, esse número teria caído para 41,8% e, em 2010, despencado para 0,57% (32 municípios). Apesar da evolução neste quadro, a análise por regiões mostra que o Nordeste ainda tem a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%, ou 1.099 municípios), enquanto no Norte eles somam 40,1% (180 municípios) nesta categoria. Pelos dados atuais, 0,8% dos municípios do Brasil (44 deles) fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul (64,7%, ou 769 municípios) e Sudeste (52,2% ou 871 municípios) têm uma maioria de municípios concentrada na faixa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste (56,9%, ou 265 municípios) e no Norte (50,3, ou 226 municípios), a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano. Ainda segundo o mesmo levantamento, Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na faixa de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
Desempenho por estados
O Distrito Federal é a Unidade da Federação (UF) com o IDHM mais elevado (0,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano. Além disso, o DF tem o maior IDHM Renda (0,863), o maior IDHM Educação (0,742) e o maior IDHM Longevidade (0,873) entre as UFs. Na outra ponta, Alagoas (0,631) e Maranhão (0,639) são os estados com menor IDHM do país.
Na comparação feita entre as UFs, constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193). A maior redução nas disparidades foi encontrada no IDHM Longevidade, onde a diferença caiu 41,6% (de 0,202 em 1991 para 0,118 em 2010). A queda na diferença entre o maior e o menor IDHM Educação foi a segunda maior: 15,9%, de 0,264 (1991) para 0,222 (2010). No IDHM Renda, a queda foi de 11,6% pela mesma comparação, passando de 0,284 (1991) para 0,251 (2010).
A redução na diferença entre os maiores e menores IDHMs dos estados e DF mostra que as Unidades da Federação conseguiram reduzir as desigualdades entre si em termos de desenvolvimento humano.
Apesar disso, os estados do Sul e Sudeste continuam com IDHM e subíndices superiores aos do Brasil – com exceção de Minas Gerais (0,730) que, na dimensão Renda, encontra-se abaixo do IDHM Renda do país (0,739). Todos os estados do Norte e Nordeste têm IDHM e subíndices menores que os do Brasil.
Análise de disparidade entre municípios
A análise de disparidade entre os maiores e menores IDHMs Longevidade, Renda e Educação no âmbito dos municípios mostra distâncias absolutas maiores do que as encontradas na comparação entre estados. Entre os 5.565 municípios comparados, o IDHM Longevidade, assim como nos estados, foi onde houve maior redução: a diferença entre o mais alto e mais baixo município caiu 41,1% entre 1991 e 2010, de 0,377 para 0,222, respectivamente. No IDHM Renda, esta diferença caiu 14,4% no mesmo período (de 0,574 para 0,491). Já para o IDHM Educação, a disparidade entre o mais alto e o mais baixo registrado por municípios apresenta alta de quase 13% em relação ao que se via em 1991 (de 0,547 para 0,618).
Capitais brasileiras
Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasilia (9º e Belo Horizonte (20º).
O Atlas Brasil 2013 mostra que nenhuma capital brasileira aparece entre os 20 municípios de mais alto IDHM Longevidade. No ranking do IDHM Educação, apenas três delas estão entre as 20 de melhor desempenho: Vitória (4º), com 0,805; seguida de Florianópolis (5º), com 0,800; e mais abaixo por Curitiba (17º), com 0,768. Já no ranking do IDHM Renda para municípios, sete capitais aparecem entre as 20 de maior subíndice: Vitória (3º), com 0,876; Porto Alegre (6º), com 0,867; Brasília (8º), com 0,863; Curitiba (11º), com 0,850; São Paulo (15º), com 0,843; Belo Horizonte (17º), com 0,841; e Rio de Janeiro (18º), com 0,840.

Extraido do Blog "Física na Veia"

 ::: FAMÍLIA ASSAD: TODAS AS CORDAS :::

AMITE/SEMANA ASSAD

Quinteto Assad

Desde ontem, 26 de julho, acontece aqui em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, a II Semana Assad. Abrindo o evento tivemos o belíssimo espetáculo do Quinteto Assad.
Organizada pela AMITE, a semana é uma homenagem a uma família de músicos sanjoanenses que conquistaram o mundo pelo incrível talento e genialidade musical.
Além de espetáculos musicais, acontecem ao longo da semana ações de capacitação como oficinas e master classes com os músicos que se apresentam no palco do Theatro Municipal de São João da Boa Vista.

:: Cronologia dos Assad
Primeiro veio o Duo Assad, com os violonistas Sérgio e Odair que escreveram páginas marcantes na história do violão erudito mundial.
AMITE/SEMANA ASSAD
Sérgio Assad no espetáculo de abertura da II Semana Assad

AMITE/SEMANA ASSAD
Odair Assad, no mesmo espetáculo

Depois a Badi Assad, irmã mais nova do Sérgio e do Odair, que segue carreira solo como cantora e multiinstrumentista, embora seja o violão o seu principal instrumento.
Além do Duo e da Badi, Clarice Assad (filha do Sérgio) e Carolina Assad (filha do Odair) integram o o grupo que tem se apresentado como Quinteto Assad. Clarice é pianista, compositora, arranjadora, e cantora de recursos impressionantes. Carolina tem um timbre de voz marcante, doce, e inesquecível. Juntos, no palco, eles se completam! E, apesar de fazerem questão de dizer que pouco se encontram, já que moram em diferentes cantos do planeta, sempre se apresentam como se tocassem juntos todos os dias. É tudo muito perfeito. Acho que isso se chama tocar por DNA.
AMITE/SEMANA ASSAD
Clarice, Badi e Carolina, integrantes do Quinteto Assad

Clarice e Carolina não são nascidas em São João, mas trazem no sangue o talento dos avós, do saudoso seu Jorge, um chorão nato, bastante intuitivo, bandolinista genial, e Dona Ica que tem voz invejável e ainda dá belas canjas eventuais nos espetáculos da família.
semanaassad.com.br
Seu Jorge Assad, Dona Ica, e a família Assad completa

O evento, que em 2013 está em sua segunda edição, segue até a próxima terça-feira, dia 30 de junho, com espetáculos gratuitos, todos no Theatro Municipal de São João da Boa Vista.

:: Cordas Vibrantes
Aproveitando o clima violonístico e de música de alto nível com a assinatura Assad (lembrando que aqui no blog tudo é pretexto para falarmos de Física), recupero quatro posts que escrevi sobre a Física por trás do violão:


:: Astrofísica da Melhor Qualidade

Informo ainda que a esposa do violonista Sérgio Assad, Dra. Angela Olinto, que é pesquisadora e chefe do Departamento de Astronomia e Astrofísica na Universidade de Chicago, asproveitando que estava aqui na cidade para a realização da II Semana Assad, proferiu palestra no último dia 22 de julho na Academia de Letras de São João da Boa Vista. Houve registro em vídeo e a Dra. Angela já me autorizou a publicar aqui no Física na Veia! o material que está sendo editado. Aguarde! A palestra foi muito didática e, de certa forma, criou o clima especial para a semana de espetáculos que estava por vir. Física & Música na veia!   


Para saber mais

Para ver

Álbuns fotográficos no Facebook:
  • Álbum do espetáculo com o Quinteto Assad (26/julho) - via Semana Assad
  • Álbum do espetáculo com o Quinteto Assad (26/julho) - Via Zé Jabur
  • Álbum Master Class com Sérgio e Odair Assad (27/julho)  - via Semana Assad
Atualizações:
  • Álbum do espetáculo com Yamandu Costa (27/julho/2013)  - via Semana Assad

Já publicado aqui no Física na Veia! 




Um forte abraço. E Física na Veia!
prof. Dulcidio Braz Júnior (@Dulcidio)
às 17h45

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os Times de São Paulo em CRISE>>>>>>>>>>>>>>

Crise nos grandes paulistasFonte: Corinthians Mil Grau

Guerra de informações?

SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2013

É CULPA DO LULA, se bem que no texto o PIG insiste em falar ..."nas últimas DUAS décadas"...!

Brasil quase dobra Índice de Desenvolvimento Humano Municipal em 20 anos


Publicação: 29/07/2013 15:15 Atualização: 29/07/2013 15:45
Nas últimas duas décadas, o Brasil quase dobrou o seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, - considerado muito baixo – para 0,727, em 2010, o que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013. No período, o país registrou crescimento de 47,8% no IDHM.

Em 1991, 85,5% das cidades brasileiras tinham IDHM considerado muito baixo. Em 2010, o percentual passou para 0,6% dos municípios. De acordo com o levantamento, em 2010, o índice de municípios com IDHM considerado alto e médio chegou a 74%, enquanto em 1991, não havia nenhuma cidade brasileira com IDHM considerado alto e 0,8% apresentavam índice médio. Pela escala do estudo, é considerado muito baixo o IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; médio de 0,6 e 0,69, alto 0,7 e 0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0.


O IDHM é o resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável (longevidade), ter acesso a conhecimento (educação) e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas [renda]. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades, principalmente, pelo crescimento acentuado dos municípios menos desenvolvidos das regiões Norte e Nordeste.

O IDHM Educação, apesar registrar a menor contribuição para o IDHM absoluto do país, passou de 0,278, em 1991, para 0,637, em 2010. O crescimento foi impulsionado, segundo o atlas, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período.

“A fotografia do Brasil era muito desigual. Houve uma redução, no entanto, o Brasil tem uma desigualdade amazônica, gigantesca, que está caindo. O Brasil era um dos países mais desiguais do mundo, continua sendo, mas houve uma melhora. Podemos antecipar um futuro melhor”, frisou o presidente do Ipea e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.

Principal responsável pelo crescimento do índice absoluto brasileiro, o IDHM Longevidade acumulou alta de 23,2%, entre 1991 e 2010. O índice ficou em 0,816, em 2010. Com o crescimento, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 9,2 anos, passando de 64,7 anos, em 1991, para 73,9 ano, 2010.

“A melhoria da expectativa de vida é muito significativa. Um brasileiro que nasce hoje tem expectativa de vida nove anos maior o que era há 20 anos, principalmente por uma queda na mortalidade infantil”, explicou o representante PNUD no Brasil Jorge Chediek.

Os municípios catarinenses de Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú e Rio do Sul registraram o maior IDHM Longevidade, com 0,894, e expectativa de vida de 78,6 anos. As cidades de Cacimbas (PB) e Roteiro (AL) tiveram o menor índice (0,672) e expectativa de 65,3 anos.

O levantamento aponta ainda que a renda per capita mensal do brasileiro cresceu R$ 346 nas últimas duas décadas, tendo como base agosto de 2010. Entre 1991 e 2010, o IDHM Renda evoluiu 14,2%, contudo, 90% dos 5.565 municípios brasileiros aparecem na categoria de baixo e médio desenvolvimento neste índice.

Apesar do crescimento, a desigualdade fica clara quando comparados os extremos do indicador. O município de São Caetano do Sul (SP), primeiro colocado no IDHM Renda, registrou renda per capita mensal de R$ 2.043, o último colocado, Marajá do Sena (MA), obteve R$ 96,25, uma diferença de 20 vezes.

Blog "TUDO EM CIMA"

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dilma enfrenta mitos e faz comparação demolidora

Se as entidades de classe não sabem se comportar, o que pensar da patuléia ?

Exército branco em defesa do Brasil

27 de julho de 2013
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Nobres confrades
Na guerra civil russa havia um exército branco que entre outras coisas defendia os direitos dos aristocratas e outros homens bons da época.
Passados quase cem anos, eis que surgem das sombras os descendentes deste fabuloso exército cujo único defeito foi perder a guerra para a PaTuléia russa.
Desta vez, eles apareceram meio assim por encanto brotando do asfalto ou nos hospitais e condomínios dos bem nascidos desta Terra de Santa Cruz. Como arma usam apenas um jaleco branco e um tal de estetoscópio, estranho instrumento capaz de salvar vidas (ou não!).
As operações do exercito branco, também conhecidas como a revolta dos jalecos ou o levante dos bisturis, começou devido as intenções da búlgara usurpadora de trazer 6000 médicos guerrilheiros de Cuba com a clara intenção de criar um exercito vermelho para invadir as senzalas e tratar a patuléia como se esta tivesse algum direto a saúde, educação e outras coisas reservadas aos bem nascidos e aos que possuem planos de saúde.
Há de se reconhecer: O 10governo petista abusou desta mania de tratar bem os do “andar de baixo”.
Onde já se viu coisa semelhante?
  1.  Importar médicos, principalmente daquela ilha conhecida apenas por produzir excelentes medic… digo, charutos e açúcar?  Já pensaram nos milhões de patuleicos pelo Brasil afora sendo tratados de graça pelos SUS? Um Tremendo SUSto nos médicos bem nascidos, bem treinados e branquinhos como os seus jalecos. A propósito, alguem já se perguntou por que os jalecos de médico são brancos?
  2. O programa mais médicos [otários] quer induzir os médicos a trabalhar na periferia (argh…) e no interior pagando um aviltante salário de apenas 10 mil reis.
  3. A OMS é favorável às iniciativas do programa bolchevique mais médicos; Mas isso interessa somente aos vermelhos já que OMS pode significar “Os Manos Soviéticos” e alem disto a OMS pertence a uma tal de ONU (DEVE ser a corruptela de: ONUncadantes infiltrações s/a)
Vou parando por aqui já que é do conhecimento de todos o estado de coisas em que anda a nação…

…. Mas lutaremos por um Brasil melhor!  AUAUvissaras!

Papa é Argentino, mas Deus é Brasileiro

Papa ilegítimo espalha o comunismo, reúne-se com trinca do mal e prega a homodepravação

29 de julho de 2013
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Pajelança do mal
Falso Papa ateu lidera reunião comunista
Durante uma semana, nós homens bons e mulheres de bens da República Soviética dos Estados Unidos do Brazil, assistimos estarrecidos e inertes o desfile sórdido deste papa usurpador do trono de Pedro, que num golpe marxista de estado, derrubou e mandou para o exílio o bom Joseph Ratzinger ,a espalhar o comunismo aqui neste bananal bolchevista chefiado pelo nove-garras de Garanhuns. O tal pseudopapa portenho demostrou descaradamente o agente ateu comunista infiltrado na Santa Sé que é ao receber os caciques do mal que ocupam o poder nas republiquetas comuno-bolivarianas da Latino-América [photo]: bruja negra argentina, índio narco-boliviano e búlgara poste do Brazil. Tal encontro foi um murro na boca do estômago daqueles que há poucos anos regozijavam-se com a batalha de São JP2 no intuito inglório de extirpar o comunismo da face da terra.
Parada da depravação
Papa confirma presença na parada gay de 2014
E como se já não bastasse tal pajelança satânica, o falso sumo pontífice em discurso escrito pelo apedeuta, que ora traveste-se de cronista do decadente NYT, fez a apologia de relacionamentos depravados entre pederastas do mesmo sexo. Urge que a Quarta Frota aporte em Roma e recoloque Ratzinger no comando da Santa Igreja de Cristo, pondo fim a este escarnio ateu, antes que a família cristã seja totalmente dilacerada pela insubmissão das esposas e pelo aceite descarado da homodepravação. Só assim debelaremos do seio das famílias tementes a Deus a ideia de que tais práticas libidinosas são normais, pois todos sabemos que o homosexualismo origina-se de uma possessão de Satanás das almas fracas. Vigiemos para que a vitória de Cristo não tarde.

TITE retranqueiro

Pato vai acabar pagando o pato

29/07/2013
 
 
 
 
 
 
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Alexandre Pato é craque.
Pelo menos sob a ótica de muitos aficionados pelo futebol e acredito que milhões de corinthianos.
Pato foi contratado por uma quantia milionária. O clube comprou 100% dos direitos econômicos do atleta, mas como Pato abriu mão de receber as luvas pela negociação, ficou com 40% dos seus direitos em uma futura venda. Ou seja, o Corinthians ficou com 60% dos direitos do jogador.
Os valores, 15 milhões de euros pelo negócio, algo em torno de 40 milhões de reais.
Mas Pato é reserva do time. E só tem entrado na “fogueira”, quando o time precisa reverter o placar.
Não se sabe exatamente se pela ansiedade, intranquilidade ou seja lá o que for, vem perdendo muitos gols.
Como ontem.
O torcedor fica enfurecido, com razão. Não se vence partidas, não se conquista campeonatos com “quase gols”.
É natural que o jogador saia insatisfeito, cabisbaixo, depois da partida. Afinal de contas, foi contratado para fazer gols.
Mas por outro lado, o esquema tático não o beneficia, como não beneficia outro craque do time, Paolo Guerrero.
Emerson se sustenta na equipe porque marca mais que os laterais. Briga, corre e quando é bem marcado, como ontem, compensa pela marcação.
Assistir ao comportamento defensivo do Corinthians é uma aula. Ralf e Gil são perfeitos, Paulo André quebra o galho, Emerson e Romarinho marcam, Guilherme marca, Danilo marca, todos marcam.
Eu gostaria que eles marcassem também. Gols, muitos gols.
Não a toa, o Corinthians é o pior ataque da competição depois de 9 rodadas. Marcamos até o momento apenas 6 gols. Pior que o ataque do lanterna da competição (Lusa, 10 gols), do vice-lanterna (Náutico, 7 gols), do 18º colocado (Bambis, 11 gols) e do primeiro time da zona de rebaixamento (Unimed, 12 gols).
Cruzeiro (líder do campeonato) já marcou 22 gols e o segundo colocado, Internacional (18 gols).
Marcar gols nunca foi o forte deste Corinthians da era Tite. Quase imbatível em fases e torneios de tiro curto, onde um gol as vezes é goleada, em torneios como o Brasileirão, o time sofre. Conquistamos o Brasileirão 2011, no sufoco, mas naquele ano existia uma enorme pressão pela conquista de um campeonato.
Mas 2011 e 2012 já fazem parte do passado. É certo que já conquistamos 2 torneios este ano, em que pese a má qualidade dos adversários diretos, como Santos e SPFW.
Percebam, não se pede a cabeça do treinador, não se pede troca de comando, mas se pede a mudança de atitude.
O Corinthians vem se comportando como time de celibatários, monges franciscanos, que apanha e dá a outra face, que não pressiona a arbitragem, que não catimba, que não ousa, que joga de forma mecanicamente planejada, que não encanta e não brilha.
Jogo-limpo, fair-play, é outra coisa. Mas um ar varzeano, a velha malandragem da bola, não faz mal a ninguém.
Ontem, reitero, insisto, nossos jogadores estavam reprimidos. Romarinho e Emerson, autênticos dribladores, mais pareciam atendentes de cartório, burocráticos e apagados.
Voltando ao foco do tema, temo que em breve, se o treinador não mudar a postura do time, Alexandre Pato vai pedir pra ser negociado, até pra não carregar a cruz da falta de gols.
Gols que só surgirão se o treinador abandonar esta postura excessivamente defensiva e continuar orientando o time a jogar como coroinhas.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

BEM FEITO.........Quem manda ser covarde?!

Quem você colocaria no lugar de Dilma?

A semana termina com outra pesquisa de opinião mostrando que a aprovação e as intenções de voto da presidente Dilma Rousseff sofreram nova queda. Após os institutos Datafolha e MDA, agora foi o instituto Ibope que não apenas confirmou os números dos outros dois institutos como também mostrou que o percentual dos que reprovam a gestão dela (49%) ultrapassou o dos que aprovam (45%).
Este Blog tem entrevistado especialistas em estatísticas políticas e econômicas a fim de que se possa entender o fenômeno de uma governante que há dois meses batia recordes de popularidade e, de repente, passou a enfrentar uma onda de reprovação como a que tem sido vista.
Nesse contexto, o sociólogo Marcos Coimbra, diretor do instituto Vox Populi, revelou um fato importantíssimo ementrevista que deu ao Blog no último dia 18: as grandes manifestações de junho, que prosseguiram em julho – com menos ímpeto, mas que prosseguiram –, não deram início à queda de popularidade da presidente da República, mas a aceleraram.
As quedas da aprovação e das intenções de voto de Dilma já se faziam sentir nas pesquisas de fim de maio, começo de junho. Abaixo, gráfico do Datafolha revelando a trajetória descendente.
Duas semanas antes da entrevista de Marcos Coimbra ao Blog, o diretor do Datafolha também falou a este espaço sobre pesquisa recém-divulgada por seu instituto. No dia 4 de julho, Mauro Paulino deu entrevista a esta página em que explicou que, independentemente dos questionamentos à metodologia do Datafolha (que não leva em consideração eleitores das zonas rurais do país), a detecção da queda da presidente ocorrera dentro da mesma metodologia usada pelo instituto anteriormente e, portanto, não havia o que questionar.
Fato: a afirmação de Paulino se mostrou certeira.
As entrevistas que os presidentes de dois dos quatro maiores institutos de pesquisa do país deram ao Blog apontaram para o mesmo fenômeno apontado pela pesquisa que o instituto MDA fez para a Confederação Nacional dos Transportes no dia 16 de julho. O post Pesquisa mostra o pessimismo como causa da queda de Dilma reporta dado que o MDA apurou e que explica a razão pela qual Dilma perdeu tanta popularidade em tão pouco tempo.
Na entrevista ao Blog, Coimbra analisou que a renitência do noticiário negativo da grande mídia sobre a economia, que teve início – com a contundência que se tem visto – a partir de janeiro, terminou por convencer um setor bem maior da sociedade de que o país deve piorar futuramente.
As manifestações de junho e julho, portanto, só fizeram essa percepção se acentuar. Ver tanta gente na rua reclamando furiosamente, depredando, incendiando, agredindo, produzindo cenas de confronto entre si e contra a polícia referendou o noticiário, levando à sensação de que se tantos reclamam é porque o barco deve mesmo estar afundando.
Esse processo de busca pelo entendimento do fenômeno político em curso no Brasil culmina, agora, ementrevista que o ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Marcio Pochmann também deu ao Blog na última sexta-feira (26).
Se realmente o descontentamento com o que ainda não aconteceu – uma grave crise econômica – estiver por trás da considerável perda de popularidade e de intenções de voto de Dilma ao longo de maio, junho e julho, a entrevista de Pochmann indica que essa situação pode ter vida curta.
Apesar do terrorismo econômico midiático (expressão usada pelo ex-diretor do Ipea), os dados macroeconômicos estão longe de apontar para o desastre. Segundo Pochmann, o Brasil deve fechar o ano com desemprego em patamar similar ao de hoje (ou igual ou um pouco melhor), o país deve crescer mais do que no ano passado e a inflação, como tem sido nos dez anos anteriores, deve ficar dentro da meta do Banco Central.
Ora, se a razão da insatisfação com o governo Dilma decorre de crença de grande parte da sociedade no catastrofismo (ou terrorismo) econômico midiático, se as desgraças que esses órgãos de “imprensa” de oposição não-assumida alardeiam não se materializarem os que se deixaram levar por previsões pessimistas concluirão que embarcaram numa canoa furada.
Claro que a mídia continuará prevendo desgraças, mas como falta muito tempo para a eleição de 2014 a realidade terá que confirmar os vaticínios midiáticos. Não será possível continuar por mais um ano e meio dizendo que a desgraça virá. Se não vier, as pessoas terão que refletir.
No ano que vem a esta hora, estaremos às portas do início da propaganda eleitoral “gratuita” no rádio e na televisão. Naquele momento, as pessoas começarão a refletir sobre como estão as suas vidas e se perguntarão se as desgraças anunciadas se materializaram.
Se o país não tiver mergulhado no desemprego, na hiperinflação, com salários e renda das famílias despencando e a economia em recessão, será inevitável que o eleitor pergunte a si mesmo quem vai colocar no lugar de Dilma e se vale a pena trocar o “técnico” de um time que, então, será impossível negar que estará ganhando.
Como no período eleitoral a presidente terá como falar ao país sem intermediação da mídia, que distorce e até censura seus argumentos enquanto ela, de forma temerária, não usa a sua prerrogativa de convocar pronunciamentos de rádio e TV, naquele momento – com a economia indo bem, com o desemprego baixo e o país crescendo – a sociedade terá que meditar.
Quando todos os lados puderem dizer o que bem entenderem, será simples para a coalização governista lembrar o que o principal adversário de então – que, obviamente, será o PSDB – fez quando ocupou o poder. Se a economia estiver indo bem tanto quanto hoje ou mais – ou seja, se as previsões catastrofistas não se materializarem – será praticamente impossível que o brasileiro troque o certo pelo duvidoso.
Marina Silva, que foi quem mais ganhou com a perda de popularidade de Dilma, será vista em sua real dimensão: uma outsider sem base partidária e sem propostas concretas. Aécio Neves terá que enfrentar o peso de sua trajetória e de pertencer ao PSDB – partido que a maioria sabe que afundou o país quando governou – e Eduardo Campos, se realmente for para a disputa, terá que explicar por que se opõe a um projeto que integrou.
A mídia e a oposição sabem de tudo isso e, assim, apostam em que as manifestações e a perda de popularidade de Dilma piorem a economia. Há, portanto, um processo de sabotagem do país, um legítimo crime de lesa-pátria sendo cometido. Quanto pior, melhor.
Caberá a Dilma e ao PT, pois, entenderem que, mais do que criar factoides para atender ao “clamor das ruas”, cabe cuidar da economia. Mais uma vez, será ela que irá definir quem estará no Palácio do Planalto a partir de 1º de janeiro de 2015. Há que pilotar o Brasil até outubro do ano que vem sem deixar que a sabotagem destro-midiática funcione.
Sim, os agentes econômicos estão assustados e isso preocupa. O Brasil depende de investimentos internos e externos para continuar mantendo o nível de emprego e para que a atividade econômica não despenque. Contudo, apesar de o capital ter o coração de um passarinho, este país é um manancial de lucros para quem souber aproveitar e o capital sabe muito bem disso. Não rasga dinheiro.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pobrezinha, morando de favor com a mamãe na Av. Atlântica

Acusada de sumir com processo diz que não sabe que foi condenada

publicado em 23 de julho de 2013 às 12:55

A ex-agente do Fisco mora bem, “de favor” com a mãe — diz funcionário do prédio
por Luiz Carlos Azenha
Cristina Maris Meinick Ribeiro foi condenada em janeiro deste ano a 4 anos e 11 meses de prisão por beneficiar empresas devedoras de impostos quando era agente administrativa da Receita Federal no Rio de Janeiro.
As empresas que segundo o MP foram beneficiadas por ela — através de fraude eletrônica no sistema do Fisco — são a Forjas, Mundial e P&P Porciúncula.
O dono e funcionários da Forjas foram condenados em processo distinto. Cristina também foi acusada de sumir com dois processos relativos à Globopar, empresa controladora da TV Globo, multada em mais de R$ 600 milhões pela Receita.
A sentença também determinou a perda do cargo, da qual Cristina havia se aposentado por invalidez. Ela responde a outros 14 processos, juntamente com donos, gerentes e funcionários de empresas que teria beneficiado, segundo denúncia do repórter TC publicada no Viomundo.
Os donos da Globo, no entanto, foram poupados até mesmo de testemunhar na Justiça. A emissora diz que já pagou o que devia ao Fisco, que só soube da condenação de Cristina em julho deste ano e que não foi beneficiada pelo sumiço dos processos — foram recompostos e seguiram sua tramitação.
A adesão da Globopar ao Refis, o Programa de Recuperação Fiscal da Receita, teria sanado o problema que originou os processos, extinguindo a necessidade da abertura de ação penal sugerida por funcionário da Receita — ele escreveu que, em tese, houve crime.
O crime, segundo o funcionário, teria origem numa operação simulada nas ilhas Virgens Britânicas, através da qual a Globo evitou o pagamento de impostos na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.
[Está gostando de nossa investigação? Assine o Viomundo e nos ajude!]
Cristina, a agente condenada, mora na avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, num apartamento avaliado hoje em R$ 4 milhões.
O imóvel está em nome da mãe, com a qual ela mora. Em breves conversas telefônicas, ela disse não saber da condenação, negou ter sumido com o processo da Globopar e disse que não foi presa — nos arquivos eletrônicos do Supremo Tribunal Federal (STF) consta habeas corpus concedido a ela em 18 de setembro de 2007. Os documentos registram que o MPF conseguiu a prisão preventiva da funcionária pública em 12 de julho de 2007.
Ouça abaixo um trecho de nossa conversa (checamos nome e CPF, para ter certeza de que não se tratava de um erro de identificação):

Leia também:

Ninguém pensa no atendimento; todos pensam politicamente

Médico que diz que estrangeiros são enganação tem dois filhos “importados” de Cuba

publicado em 25 de julho de 2013 às 19:38
Paulo de Argollo Mendes está no poder há 15 anos. Recentemente reeleito para mais um mandato como presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, o triênio 2013-2015
por Conceição Lemes, a partir da dica do leitor Marcus Vinícius Simioni
Quem passa pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) nem precisa perguntar qual a posição da entidade sobre a “importação” de médicos estrangeiros.
O banner cobrindo praticamente toda a frente do edifício-sede sede, em Porto Alegre, fala por si só.

Com 15 mil associados —  apenas estão fora da base Santa Maria, Rio Grande, Novo Hamburgo e Caxias –, seu presidente é o médico Paulo de Argollo Mendes. Há 15 anos no poder, ele reeleito para mais um mandato, o triênio 2013-2015.
Acordo ‘demagógico’ e ‘ideológico’’, classificou Argollo em 7 de maio, dia seguinte à revelação do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, de que o governo brasileiro negociava um pacto para trazer 6 mil médicos cubanos.
Em entrevista ao Viomundo, Argollo reforça: “Nós somos frontalmente contrários à vinda médicos estrangeiros, é enganação, pura demagogia. Se um médico estrangeiro cometer eventual barbaridade, quem vai pagar? É uma insegurança absoluta para o próprio paciente”.
Ele acrescenta: “O governo quer trazer médicos pela porta dos fundos, dispensando o Revalida [ Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos]. Eu fico achando que eles são incompetentes, pois se não fossem, o governo não evitava o Revalida. São médicos de segunda classe para tratar pacientes de segunda, porque é assim que o governo enxerga os pacientes do SUS”.
Felizmente, em tempos de internet, as máscaras caem muito rápido.
O presidente do Simers tem dois filhos médicos:  Paulo Clemente de Argollo Mendes e Marco Antônio de Argollo Mendes.  De 1997 a 2004, cursaram medicina no  Instituto Superior de Ciências Médicas de Camagüey, em Cuba.
Naquela época,  papai  Argollo derretia-se em elogios a Cuba e à medicina cubana.


Documentos como o acima, obtidos pela Renovação Médica, possibilitaram a inscrição no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), de dezenas de médicos cubanos, sem prova de revalidação.
Em 2005, os filhos de Argollo formados  em Cuba, em ações separadas, entraram na Justiça contra a Universidade Federal do Rio Grande do Sul,  porque  a UFRGS se recusou a validar automaticamente o diploma de médico de ambos.
Pleitos:  registro automático do diploma independentemente do processo de revalidação e  indenização de R$ 20 mil a título de danos morais sofridos. Na época, não existia ainda o Revalida. Cada universidade federal fazia a sua própria validação.
– Não é contrassenso o senhor execrar a “importação” de médicos, já que seus filhos estudaram em Cuba, entraram na Justiça para não fazer a revalidação do diploma no Brasil e ainda cobraram da Universidade Federal do Rio Grande do Sul R$ 20 mil por danos morais? – esta repórter questionou-lhe.
“Não”, diz candidamente Argollo. “Primeiro, porque eles validaram o diploma se eu não me engano em Fortaleza; foi a primeira universidade federal que abriu inscrição. Segundo, quando foram para Cuba, havia um acordo bilateral entre Brasil e Cuba para revalidação automática de diplomas. Enquanto eles estavam lá, o governo Fernando Henrique  revogou esse convênio.  Então, eles tinham o direito adquirido.”
Realmente, Brasil e Cuba eram signatários de um acordo, cujos Estados-Parte assumiram o compromisso de registro automático dos diplomas emitidos pelas instituições de ensino superior. No Brasil, a decisão foi promulgada pelo decreto presidencial nº 80.419, de 27 de setembro de 1977.
Porém, em 15 de janeiro de 1998, o Brasil comunicou à Unesco o término do pacto, que foi extinto exatamente um ano depois. Em 30 de março de 1999, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) revogou o decreto nº 80.419/77.
Reiteradas decisões da Justiça Federal (AQUI, AQUI e AQUI) negaram os pleitos dos irmãos Argollo; a um deles  o juiz determinou ainda o pagamento das custas e honorários advocatícios da outra parte. Alguns trechos delas:
A colação de grau do autor ocorreu em 2004 (fl. 31), ou seja, em momento posterior à revogação do Decreto Presidencial nº 80.419/77, de modo que inexiste direito adquirido ao registro do diploma independentemente de processo de revalidação.
…como, no caso, o demandante não possuía, ao tempo da edição do Decreto nº 3.007/99, o diploma expedido pela universidade estrangeira, não há como pretender valer-se das disposições da convenção internacional para eximir-se do cumprimento dos requisitos exigidos pela legislação pátria.
Resolução nº 1, de 28 de Janeiro de 2002, a realização de avaliação é necessária para verificar o real preparo do estrangeiro. Nesse sentido, deve o autor prestar a referida avaliação para obter a revalidação de seu diploma.
Conclusão: os filhos de Argollo são médicos ” importados” de Cuba e tentaram entrar pela porta dos fundos, já que não queriam validar o diploma no Brasil.
Será que, em função disso, a priori, os filhos mereceriam ser tachados de incompetentes e médicos de segunda classe, como o pai-sindicalista tenta carimbar hoje os “estrangeiros”?
Argollo, relembramos, acusou ainda o anunciado acordo Brasil-Cuba de ser “ideológico”.
Então, será que quando os filhos estudaram no Instituto Superior de Ciências Médicas de Camagüey, ele não sabia que o regime político de Cuba é o comunismo? Ou será que foi enganado pela propaganda vermelha?

A Urubóloga vai ter uma síncope !!!!


quinta-feira, 25 de julho de 2013

O trabalhador e a inflação


Por João Sicsú

O trabalhador perdeu rendimento porque houve inflação?

É possível aferir o valor do ganho médio (ou habitual) de um trabalhador. A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE investiga esse valor. Em janeiro de 2003, era R$ 739,30. Passados mais de dez anos, este valor alcançou R$ 1.664,70 em maio de 2013. Houve um aumento expressivo. Entretanto, é preciso descontar a inflação, já que o rendimento do trabalhador aumentou, mas também houve elevação de preços. A diferença entre o valor nominal do rendimento e a inflação expressa o ganho ou a perda real de poder de compra do salário do trabalhador.


O gráfico mostra que, entre janeiro de 2003 e maio de 2013, a variação acumulada do rendimento do trabalhador foi superior a inflação. Houve aumento real, que foi significativo. O rendimento cresceu 125,2% e a inflação no mesmo período foi de 77,7%. A diferença expressa o ganho real. Mais ainda: o gráfico mostra que os ganhos reais dos trabalhadores estão aumentando a cada mês. Desde 2006, a inflação acumulada é inferior ao aumento do rendimento dos trabalhadores. A conclusão: não está havendo perda dos ganhos gerados nos últimos tempos. Pelo contrário, os ganhos continuam aumentando.
 
* João Sicsú é professor do Instituto de Economia da UFRJ