sábado, 30 de junho de 2012

VAI CORINTHIANS! desconheço o autor

Vez por outra, algumas pessoas perguntam o porquê do “Vai Corinthians”.
Curiosos, tentam entender porque inevitavelmente exclamamos “Aqui é Corinthians”.

Qual seria o significado destas exaltações?
A mágica de ser corinthiano não se revela somente no ato de torcer pelo Timão dentro das quatro linhas.

O jogo do Corinthians é uma forma de interpretação da realidade. A maneira como celebramos as vitórias ou lamentamos as derrotas é uma representação da vida da nossa gente.
O sofrimento, a superação, a desilusão, o engano, a paixão, a época de vacas gordas, ou as vezes de vacas magras...
A sorte, o revés, a resignação e a euforia.
A plena compreensão de que nada vem fácil na vida da gente.
Nada do que acontece dentro de campo pode fazer sentido sem que haja uma correspondência com a vida social cotidiana.
Mas tal qual aquele ditado em que “a vida imita a arte”, podemos dizer que além do Corinthians jogar o jogo como a gente joga a vida, o contrário também é verdadeiro, ou seja, experimentamos nossa vida reproduzindo a cada momento uma espécie de ética corinthiana.
Uma ideologia que aspiramos nas partidas de futebol, de alguma forma passa a orientar o nosso comportamento.

Tentarei ser um pouco mais claro.

Quando alguém te oferece uma cerveja, mas revela timidamente que vai te servir naquele famoso copo do requeijão, você responde: “Por favor, aqui é Corinthians!”.

Você é chamado para uma entrevista de emprego. Um trabalho que você esperava há tempos. Ao entrar na reunião você murmura quase em silêncio: “Vai Corinthians!”.

Ao ajudar um amigo com a mudança, ou mesmo dar aquela força para carregar cimento e “encher a laje” da casa que o cara está construindo com muito esforço. Se o camarada demonstra gratidão e oferece um abraço, é muito comum chegar no cara e dizer: “ô mano, é nois. Cê ta ligado que Aqui é Corinthians!”.

A mulher da tua vida sorri para você. Olha nos seus olhos e te oferece um beijo. O beijo que você esperou durante dias, semanas, meses ou talvez a vida inteira. Ao voltar para casa você dará socos no ar e vai gritar para a rua inteira escutar “Vai Corinthians!”.

Ano novo. Vamos estourar um Champanhe? Só tem Cidra. Tem problema?
Adivinha: “Aqui é Corinthians”.

Bateram no seu carro. Ele estava sem seguro. Você terá de trabalhar meses para arrumar o carango. Bola pra frente. Vai Corinthians!

Quem nunca ouviu essa frase: “Oi filho, seja bem-vindo na minha casa. A casa é simples, mas recebe todo mundo muito bem. Não repara a bagunça”. Inevitável resposta: “Tia, aqui é Corinthians”.

Você foi promovido? Vai Corinthians.

Sua filha se formou na faculdade? Vai Corinthians.

Vai para a balada? Vai Corinthians.

Preserva e admira as coisas mais simples da vida? Aqui é Corinthians.

Identificou-se com este texto? Aqui é Corinthians!

Moral da História: “Vai Corinthians” e “Aqui é Corinthians” são elogios a simplicidade. Demonstram uma satisfação com a própria identidade. Uma afirmação da nossa origem.
O Corinthians é a maior expressão de quem somos. Ele joga no campo reproduzindo nossa realidade.
Alguns acham que temos sorte, fazemos gols no final do jogo, vencemos pelo cansaço.
Outros que jogamos com raça.
Tudo bem. Isso não deixa de ser verdade.
Mas o que conta no final das contas é o seguinte: O Corinthians tem presença de espírito.

Nós somos o Corinthians.
E o Corinthians também está dentro de nós.
Aqui é Corinthans!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

AG. Carta Maior- Blog das Frases -Saul Leblon



19/06/2012

Rio+20: a Idade da Razão

A Cúpula da Terra, a 'Rio+20', acontece num divisor histórico que cobra, ao mesmo tempo legitima a busca de novos caminhos para a continuidade da aventura humana no planeta. A singularidade desta reunião, o seu maior trunfo, não pode ser abstraído ou amesquinhado pelas organizações, lideranças e chefes de Estado reunidos a partir desta 4ª feira no Rio de Janeiro: a Rio+20 reverbera o colapso da ordem neoliberal.

Não é um acaso, nem deve ser tratado assim. Se a Rio+20 não associar organicamente a agenda do meio ambiente a um elenco de medidas destinadas a enfrentar a derrocada em curso suas propostas serão contaminadas pelo bafejo da irrelevância. O movimento ambientalista, cuja pertinência está sedimentada em estudos e indicadores científicos que evidenciam o assalto aos recursos que formam as bases da vida na Terra, enfrenta aqui a idade da razão. 

Sua responsabilidade é dar consequência política à bandeira do Estado anfitrião desse encontro, ou seja, o futuro sustentável não será conquistado apenas na esfera ambiental.

Novas formas de viver e de produzir, intrinsecamente convergentes na distribuição de direitos e riquezas formam os nervos e a musculatura do passo seguinte da história ambiental. 

Neomalthusianos tingidos de verde, alguns até bem-intencionados, podem constatar, ao contrário, que a bandeira da 'estagnação benigna' já se encontra em vigor em sociedades da periferia do euro, com os desdobramentos sabidos. Hoje 1/3 da humanidade ainda depende da queima de lenha ou carvão (leia-se, derrubada de florestas) para preparar uma simples refeição. Um bilhão de seres humanos vive no calabouço da fome crônica. Um bilhão no campo, sem acesso pleno a recursos e conquistas da civilização. Nem a estagnação, nem a devastação resolvem o desafio gêmeo do nosso tempo. Qualquer dissociação entre crescimento justo e equilíbrio ambiental ordena o futuro na rota do desastre -- da humanidade e da natureza. 

A Rio+20 não pode ser apenas uma versão atualizada do balanço do fim do mundo. Para ser mais que isso precisa ouvir as circunstâncias da história. Nas últimas décadas, a desregulação imposta a todos os níveis da atividade humana agravou os contornos da crise social e ambiental. Se os chamados 'fundos alfa' --altamente agressivos e especulativos-- conseguem dobrar o rendimento dos detentores de riqueza em um par de meses, todos os demais setores da economia capitalista terão que perseguir idêntica voragem. Do contrário, acionistas insaciáveis fritarão o fígado de gestores empedernidos numa grande queima de ações em Bolsas. A dominância financeira impôs quase 40 anos de aceleração turbinada e predatória em todas as latitudes, do macro ao micro. 

Acelerar significa, por exemplo, desregular. O quê? Tudo: do mercado de trabalho à exploração das riquezas naturais. Privatizando e liberalizando o mercado da água, por exemplo. Ou permitindo o plantio e o desmatamento ensandecido nas beiras de rios, como querem os exportadores brasileiros de commodities.

A engrenagem que esfarelou seres humanos e territórios com intensidade inaudita nas últimas décadas está agônica. Mas seus operadores e o poder político que os respalda continuam a dar as cartas da vida e da morte do planeta. O epicentro do jogo nesse momento consiste na brutal determinação desses interesses em validar títulos que lhes dão direitos de saque sobre a riqueza disponível, mas cujo montante reúne um valor de face da ordem de US$ 600 trilhões: 10 vezes a soma do PIB planetário. Fazer valer essa riqueza papeleira que começa a se evaporar, requer de seus detentores uma disposição bélica para romper qualquer regra de bom senso, solidariedad e equilíbrio. Exemplos como o escalpo imposto à Grécia demonstram que eles não são amadores no ramo.Mas a Grécia é só a cabeça do alfinete de uma dança das cadeiras cuja regra é 'mate nove se quer resgatar tudo o que nunca poderia ter sido seu'.

Os encontros da Rio+20 estão emparedados nessa matemática de saque contra direitos sociais, espaços e bens públicos,ademais de qualquer resquício da natureza capaz de emprestar valor efetivo ao papelório financeiro que se esfuma. 

Assim como é apavorante que o G-7 e o G-20 não incluam o risco ambiental na agenda de urgências impostas pela crise financeira, beira à insensatez discutir o 'futuro que queremos', sem assumir que a supremacia financeiro atual não cabe nele. Ou melhor, representa a principal ameaça a esse futuro. Como tal não pode sair ileso e intocado da Cúpula da Terra, na Rio+20. 
Postado por Saul Leblon às 21:14

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Tenho sérias dúvidas se isso é certo.


Publicado em 18/06/2012

LULA, MALUF
E O CHURCHO

Jamais menospreze o inglês do interlocutor.


O ansioso blogueiro estava no taxi, preso no trânsito a elogiar a política de transporte público dos tucanos, que há dezoito anos engarrafam São Paulo.

Conversa vai, conversa vem, o Ipad não tinha sinal, e a rádio que troca a notícia, a CBN, disse que o Lula tinha se encontrado com o Maluf para fechar um acordo pelo minuto de tevê que o partido do Maluf tem em São Paulo.

– O Lula fez acordo com o Maluf ?, pergunta o motorista atônito. Com o Maluf ?
– É, parece que sim, disse ansioso blogueiro, assim, como quem não quer se comprometer. 
– E a Erundina sabe disso ? Vai ficar uma fera !
– É provável, disse o ansioso blogueiro, também, a tirar o corpo fora.
– Mas, como é que se explica uma coisa dessas ?, continuava ele, indignado. Com o Maluf ! E o engarrafamento, igual.
– Você conhece a história do Churcho ?, perguntou o ansioso blogueiro.
– Churcho ? Que Churcho ?
– Aquele, aquele inglês do charuto. Ele disse assim: se Hitler invadir o Inferno, eu me alio ao Demônio.
– Ah ! O Churchill, o Churchill, disse ele num inglês irretocável.
– É isso mesmo, o Churchill. Para derrotar o Hitler ele faria qualquer coisa. Até se aliar ao Demônio.
– E quem é o Demônio agora? ele perguntou.
– O Cerra !
– Menos, meu querido, menos. Ele não é isso tudo, não.

E o carro começou a andar.

Moral da história 1: nem pra Demônio ele serve.
Moral da história 2: jamais menospreze o inglês do interlocutor.
Em tempo: o jn ignorou o encontro com o Lula com o Maluf. O que significa que deve ter sido bom para o Haddad.


Paulo Henrique Amorim

O Câncer já deu metástase cerebral!?


Foto: Rodrigo Coca/Fotoarena/Folha

Blog do Prof. Hariovaldo Almeida Prado


Os comunistas da Barão de Limeira atacam outra vez!!!

12/06/2012
By 
New clothes on the rocksMais uma vez a imprensa neocomunista brasileira, formadora do que se convencionou chamar de PIG – sigla de “pobre, indigente e glamorizada” – ataca os homens bons e probos da nação com matérias inverídicas e  com claro viés bolchevista.
Agora foi a Falha do Barão de Limeira que dar a seguinte notícia:
“Há cerca de um mês e meio, o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, decidiu ir às compras. Desembarcou nas lojas do bairro dos Jardins e voltou para casa com quatro calças novas, algumas camisas e a ideia de modernizar o visual.
Aos 70 anos, Serra é o mais velho dos candidatos a prefeito da capital. Seu principal adversário, o petista Fernando Haddad, tem 49 anos de idade e procura realçar a diferença ao se apresentar aos eleitores. “Um homem novo para um tempo novo”, diz o slogan de sua campanha.
Para combater a ideia de que seria o representante da velha política na campanha deste ano, Serra introduziu em seus discursos a palavra inovação”.
Debochado e irreverente, o jornal do Grupo Gelos, mostrando todo seu preconceito, diz que agora, Serra decidiu levar a inovação também para o guarda-roupas” e que nosso tão admirado Rei do Alagão e Barão da Mooca “abandonou a combinação usual de calça caqui com camisa azul e tem aparecido em público vestindo jeans, camisa branca e sapatênis” para “atrair um público majoritariamente jovem”.
Um absurdo! Um abuso! Um total desrespeito!
Desde quando o nosso jovem homem mais preparado e pai de obras inesquecíveis como o Rouboanel que desabou e os alagamentos das margens do Ya-ietê precisou usar roupa de pobre como calça de brim e, pasme-se, sapatênis??????  E para conquistar o que: jovens que não votam???
E, para completar, a jornalista paga pelos cofres comunistas da Bulgária e do Kremlim ainda agride nossa inteligência afirmando que “só faltou ao pré-candidato vestir peças diferentes das que usou na eleição presidencial de 2010”.New clothes on the rock
Esquece-se a avermelhada repórter da Falha que Dom José Xirico, I e Único usou na campanha de 2010 o manto da humildade em toda sua majestade e opulência, com golas de penas de tucanos, fios de algodão egípcio tingidos de azul-rey e ouro das Minas Gerais doados pelo bom Aécim. E, graças a isso, foi eleito pela São Paulo Fashion Week o homem mais bem vestido da década na Paulicéia Desvairada. Por isso, nada mais natural repetir agora o guarda-roupas de dois anos…
Confrades e colegas de infortúnio: que alguém aja urgentemente contra esse despautério do jornal do Barão Otavinho e ponha fim a essa campanha evolulochavista para denegrir nosso candidato que jurou pelas barbas da Marta Suplicy assinar 16 papeluchos daqueles de fazer bolinhas prometendo que não vai deixar a Prefeitura em 2014. Isso, se o povo não o nomear para o trono na condição de Imperador do Brazil e Defensor Perpétuo da Casa dos Xiricos da Serra.
Por Serapião, ajudem a acabar com essa corja de jornalistas lulistas!!!!

Prof. Hariovaldo Almeida Prado


O cerco à fortaleza Piratininga!

O que nos espera sem Don José! A invasão petralha!
Nobres confrades e colaboradores desta ilha azul no mar vermelho:
As tropas Castro/Evo/Lugo/Chavo/Cristino/Dilmolullistas, instrumentadas pela “inteligentsia” de Pyongyang, estão ora empenhadas em mais um diabólico plano para a tomada do Planalto de Piratininga. Graças à confrade e  membro da Obra de Deus,  infiltrado nas tropas guevaristas, obtive fragmentos do planejamento da ação terrorista:
Iniciando por cada vez mais frequentes atentados à restaurantes dos homens bons, por seus soldados da periferia, impedindo-nos de apreciar a arte do bem se alimentar,  o levante a princípio pode parecer uma tática fraca, mas não, mostra-se maquiavélica!
Com estratégia prévia e friamente calculada, a patuléia lullochavista já nos havia privado da possibilidade de uso das dependências outrora tão comuns nos palacetes, as copas e as cozinhas, pelo desaparecimento provocado dos serviçais iludidos pelas bolsas-isto e aquilo, incluindo, pasmem, a extinção das sinetas chama-copeiras de prata, tão comuns ás mesas de mogno e jacarandá-da-bahia das salas de jantar…
Essas providências de antemão anulariam  um possível retorno ao saudável hábito da alimentação domiciliar!
Em segunda fase, aproveitando a época de estiagem, o que anularia o cinturão defensivo formado pelas trincheiras líquidas sàbia e visionariamente implantadas pelo Predestinado Engenheiro e Economista  Don José, ao longo das marginais e ao redor de S Paulo, virá a etapa mais cruel:
Invadindo a capital e infiltrando-se nos sindicatos de arrecadadores,  os barbudos à soldo dos gasodólares bolivianos, sabotarão com suas blusas vermelhas as cancelas de todos os pedágios, as abundantes e funcionais linhas férreas  do estado, e a imensa rede metroviária,tudo ao mesmo tempo, impedindo assim que os alimentos cheguem à capital.  Mesmo contando com as bicicletas das soninhas, que poderiam ajudar no transporte, a redução drástica no fornecimento de víveres  conduziria rapidamente à estarvação toda a parte Suíça da Capital.
Tampouco as SUVs  dos de Benz , já praticamente impedidas de circular pelos um-ponto-zero espalhados pelo anticristo rouco, se mostrarão capazes de tal mister, cercadas e roubadas pelo populacho enlouquecido!
Numa terceira fase, os craqueiros da Luz, flanelinhas e mendigos de farol serão reunidos e incitados a permear os bairros dos bons, depredando e devorando tudo o que virem pela frente.
O objetivo final seria que, debilitados pela fome e pelo terror, os paulistas, como modernos seguidores  do bezerro de ouro, esquecessem de Don José Chirico de Las Tierras Bajas and Big Apple,  conduzindo ao Trono Provisório do Anhangabaú algum malfeitor endossado pelo hipodáctilo ateu!
Infelizmente, nessa hora, meu confrade sherloquiano foi obrigado a se afastar da sala da trama, ao começar a soar o sino da Hora da Ave-Maria, pois para nós bons a Devoção e a Fé vem antes até da Sobrevivência. Ansiosamente aguardaremos por mais  novidades,com o tempo se tornando cada vez mais escasso para o contra-ataque!
Fiquemos atentos, todos, sob a proteção de São Sebastião e de São Geraldo Merendeiro, unindo forças para podermos resistir a mais esse martírio!

Blog da Cidadania


A ditadura ainda tortura

Buzz This
Post to Google Buzz
Bookmark this on Delicious
Bookmark this on Digg
Share on FriendFeed
Share on Facebook
Share on LinkedIn

Eu tinha 19 anos; eu fiquei três anos na cadeia e eu fui barbaramente torturada”. Foi assim que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, respondeu ao senador José Agripino Maia (DEM-RN) ao ser afrontada por ele, em 2008, com insinuação de que poderia estar mentindo no depoimento que estava dando a uma comissão do Senado que a convocara para explicar acusações de que teria mandado fazer um “dossiê” contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A tese de Agripino era a de que lera declaração pretérita de Dilma de que mentira aos torturadores quando fora presa durante a ditadura militar e de que, por isso, poderia estar mentindo também agora ao negar a confecção de um “dossiê” contra FHC que jamais se comprovou ter existido, assim como o grampo sem áudio do Gilmar Mendes e de outras invenções que o esquema Veja-Cachoeira produziu ao longo da década passada.
Cortemos para o tempo presente.
No fim de semana, os jornais Estado de Minas e Correio Brasiliense publicaram relato que Dilma fez em 2001 em entrevista a Conselho de Direitos Humanos mineiro que o ex-presidente Itamar Franco criou para definir reparações a vítimas do regime militar no Brasil.
Note-se, assim, que não se tratou de uma jogada política que alguns andaram especulando que pretenderia vitimizar a presidente da República de forma a angariar simpatias a ela, até porque Dilma não está precisando de estratégias extremadas nesse sentido, haja vista que sua popularidade está no auge, batendo todos os recordes desde que assumiu o cargo.
Dilma fez aquele relato há mais de uma década e ele repercutiu internacionalmente no fim de semana após ser difundido por dois jornais absolutamente insuspeitos de serem simpáticos ao governo federal, pois um escreve o que Aécio Neves manda e o outro integra o que se convencionou chamar de Partido da Imprensa Golpista (PIG), um conluio entre impérios de comunicação e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) – ou, ao menos, as suas principais lideranças.
Suponho que todos os que se interessam por política, que são os que estão lendo este texto agora, já saibam do teor do relato de Dilma sobre as sevícias que verdugos do regime militar praticaram contra si, verdugos que tal regime encarregou de extrair informações daquela  bela jovem de 19 anos, de classe média, esclarecida, estudada, branca e de ascendência européia que não tinha motivos escusos para se envolver na política brasileira, tendo apenas, então, ideais libertários que a tantos como ela envolveram naqueles anos trágicos de nossa história.
O relato de Dilma é quase insuportável porque faz visualizar o que era praticado de hediondo nos porões de um regime que a grande imprensa brasileira incensou e com o qual colaborou durante boa parte da época em que vigeu até que descobrisse que ninguém ganha com ditaduras a não ser os próprios ditadores, pois nunca precisam respeitar as alianças que fazem já que têm um poder inquestionável e incontrastável com qualquer contrapeso democrático como a Justiça, por exemplo.
Pretendo poupar o leitor dos horrores que Dilma relatou porque, de domingo para segunda-feira, durante o sono, tive pesadelos com aqueles detalhes macabros. Todavia, escrevo porque os pesadelos não ocorreram só por isso. Na verdade, o tipo de tortura que policiais e militares aplicaram naquela menina de 19 anos entre 1970 e 1972, há cerca de quarenta anos, não foi o que de principal me fez acordar com o coração batendo forte e o suor escorrendo pelas têmporas.
Uma espécie de curiosidade mórbida fez com que, no domingo, após ler em vários portais e blogs a matéria que saiu nos dois jornais supracitados, resolvesse ler, também, os comentários a ela. O teor do que dezenas, talvez centenas de pessoas escreveram é digno de um filme de terror.
Também pretendo poupar o leitor do tipo de comentário que essas “pessoas” fizeram em blogs das Organizações Globo ou em portais como os de Terra, UOL, Veja etc. sobre o sofrimento físico que Dilma relatou, há mais de uma década, que sofreu durante o regime militar. Basta dizer que continham de uma insensibilidade desumana diante da imagem que aquela matéria produziu de uma bela menina de 19 anos sendo torturada com requintes de crueldade até verdadeiro prazer sombrio de chocar as pessoas.
Em vez disso, relato o que tentei fazer para purgar aqueles sentimentos e que acabou desembocando neste texto. Ao chegar ao escritório, na manhã posterior ao pesadelo, tentei, pela enésima vez, conversar sobre a ditadura com um conhecido já idoso que a viveu como vítima. E, mais uma vez, ele se negou a falar do assunto.
Apesar de lhe explicar que precisava escrever para agravar elementos que estão ironizando e até comemorando o sofrimento a que, como Dilma, fora submetido um dia, respondeu, apenas, que não queria saber de nada porque, à diferença de muitos dos que passaram o que passou, não pretendia se deixar torturar de novo.
Diante de tal argumento, não havia o que dizer. Quedou-me a alternativa de encerrar respeitosamente a conversa com um lacônico “entendo…”.
Sobreveio, assim, reflexão sobre o grau de sofrimento que a relativização, a ironia ou até a comemoração do sofrimento das vítimas da ditadura deveria provocar nas que sobreviveram. Se eu, que não estive entre as vítimas, tenho pesadelos após ler sobre o que era praticado contra belas meninas idealistas, contra idosos, religiosos, estudantes e, sobretudo, contra pessoas que nada mais fizeram além de discordar do regime de exceção, imaginei o que estaria se passando na alma de quem foi vitimado.
Nesse aspecto, lembrei-me de evento de que participei na semana passada. Estive em audiência pública na Assembléia Legislativa de São Paulo em que o Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, proferiu aula magna sobre o período autoritário que se abateu sobre este país e sobre as providências que o Estado brasileiro está tomando para ressarcir, moral e materialmente, as vítimas do… Estado brasileiro.
A mesa de palestrantes de que o doutor Paulo participou contou, por exemplo, com vítimas da ditadura como Ivan Seixas, hoje presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), que, aos 16 anos, viu o pai ser trucidado pela ditadura, tendo chegado a ler a notícia de sua morte em jornal coligado ao Grupo Folha antes mesmo de ele ser assassinado.
Durante a audiência a platéia também pôde se manifestar. Eu mesmo fiz ao doutor Paulo uma questão sobre o comportamento da mídia em relação ao período autoritário.  Mas isso não importa, agora. Foi Rose Nogueira, presidente da Organização Tortura Nunca Mais, que emocionou a todos. Ela deixou ver um fato que não chega a ser surpreendente, mas que exaspera.
Rose não falou do período de exceção ou do que fazer no futuro não só para indenizar ou reparar os crimes do Estado naquele período da história, mas para impedir que algo similar àquele horror volte a ocorrer. Ela, simplesmente, leu uma poesia. Como um lenitivo à própria alma que a cada dia, a cada noite, revive aqueles momentos – muitos deles intermináveis, que duraram anos -, Rose declamou.
Antes de escrever este texto, consegui visualizar seu olhar do alto daquela tribuna naquela Casa Legislativa. Imaginei-a lendo os comentários desumanos sobre a tortura da companheira Dilma e suportando as mentiras que a imprensa que ajudou a torturá-la ainda difunde e, de repente, o termo Comissão da Verdade fez todo sentido.
A ditadura ainda tortura Roses, Dilmas e Ivans. Daquele passado remoto, coloca-lhas as almas no pau-de-arara a cada vez que seus descendentes mentem descarada e impiedosamente, como quando pretendem criar “dois lados” que teriam cometido crimes de lesa-humanidade naquele período, quando o que houve de erros praticados pelo lado dos que resistiram ao regime ilegal que estuprou a vontade democrática dos brasileiros restringiu-se a casos isolados.
No último domingo, por exemplo, a concessão ilegal de espaço na tevê pública de São Paulo que o governo do Estado deu a um daqueles jornais que colaboraram com a ditadura, a Folha de São Paulo, torturou os sobreviventes da ditadura e amigos e familiares deles ou dos que não resistiram. A tal “TV Folha” apresentou matéria sobre supostos crimes praticados pela resistência à ditadura.
De fato, em algum momento ocorreram alguns poucos casos em que a resistência à ditadura militar matou quem colaborou com a ditadura ou integrou um regime de exceção que tanto aprisionava o Brasil que o impedia de escolher seu governo nas urnas. Todavia, o homem são entende que se o Estado desencadeia uma era de horror em que belas meninas de 19 anos são torturadas, desfiguradas, estupradas e até assassinadas, evidentemente que alguém pode perder a cabeça.
Contudo, a conta que a matéria da “TV Folha” apresentou dá bem a dimensão de como os excessos da resistência à ditadura foram isolados: o jornal buscou, buscou, mas só encontrou 4 (quatro!) casos, enquanto que, entre mortos e desaparecidos formais do lado que resistiu à ditadura, as baixas chegam às centenas, sem falar dos muitos torturados, perseguidos e encarcerados sem justa causa que sobreviveram para contar a história, tais como Dilma, Rose ou Ivan.

Timão para sempre-Blog da Maria Angelica


domingo, 17 de junho de 2012

Caindo da Ponte e caindo pelas tabelas

Melhores momentos
Ficha técnica - Ponte Preta 1 X 0 Corinthians
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 17 de junho de 2012 (domingo)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Assistentes: Rogério Zanardo e Rodrigo Guarizo (ambos de SP)
Cartões amarelos: Renê Júnior, Caio (Ponte); Antonio Carlos, Ramírez (Corinthians)
Gol: Ponte Preta: André Luis, aos 41 minutos do primeiro tempo
Ponte Preta: Edson Bastos; Cicinho, Tiago Alves, Ferron e João Paulo; Baraka, João Paulo Silva, Renê Júnior (Lucas) e Caio (Somália); André Luis (Nikão) e Roger, Técnico: Gilson Kleina
Corinthians: Júlio César; Welder, Antonio Carlos, Wallace e Ramon; Marquinhos, Willian Arão e Douglas; Ramírez (Adilson), Willian (Romarinho) e Elton (Liedson). Técnico: Tite
Estatística
Mesmo com maior posse de bola, 53%, o Corinthians não conseguiu atravessar a Ponte em segurança e levou mais um tombo no Brasileirão. Nossa atuação foi tão ridícula, que vou poupar-me de comentá-la. 
Em 15 pontos disputados, só conseguimos 1 e amargamos o último lugar na tabela de classificação. É uma situação vergonhosa para um time que no ano anterior foi campeão.
Mas, nosso técnico não pensa assim e acha a situação normal;
"Ninguém aqui está se surpreendendo. Todas as equipes que chegaram até semifinal e final de Libertadores, quando saem, ficam mais ou menos na zona de rebaixamento. Nós sabíamos que seria assim, nunca escondi de ninguém, até pelo alto grau de dificuldade do Campeonato Brasileiro"
Justamente aí que está o X da questão. Se em anos anteriores, outras equipes já enfrentaram os mesmos problemas e se diretoria e comissão técnica já sabiam do alto grau de dificuldade do Campeonato Brasileiro, porque o planejamento de 2012 não previu e se preparou adequadamente para enfrentar tais obstáculos? Afinal, desde o início de dezembro as dificuldades a serem enfrentadas eram previsíveis e, se não poderiam ser totalmente eliminadas, poderiam ser minimizadas com um elenco mais qualificado.
Que planejamento é esse que contempla só um campeonato e deixa o outro totalmente sem respaldo?
Por que manter e trazer jogadores sem a mínima condição de vestir nosso manto sagrado, ou cujas características são opostas às exigidas pelo esquema tático adotado e emprestar outros  em melhores condições técnicas? 
E se der uma zebra e não ganharmos a Libertadores? Será que vamos conseguir segurar os jogadores chave do elenco, muitos dos quais na mira dos times europeus, sem o atrativo de disputar o Mundial?
Nestas circunstâncias, vamos ter plantel pra recuperar os pontos perdidos no início do Brasileirão?
Se somos o time que mais arrecada no país, não podemos aceitar a falta de investimento em bons jogadores e nos contentarmos com refugos de outros times, do país e do exterior. 
Será que não é isso que dá margem pra termos que ouvir diretor afirmar que nosso elenco é medíocre e outras babozeiras mais?
Eu também quero ganhar a Libertadores e o Brasileiro da mesma forma que queria ter ganho o Paulista. Mas, quero também, uma diretoria e comissão técnica que sejam competentes e capazes de fazer um planejamento eficaz e eficiente.




Créditos e fontes de imagens
meutimao.com.br
sportv.globo.com
esporte.uol.com.br
Ari Ferreira/lancenet.com.br
zelmar.blogspot.com
lanceactivo.com.br

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Aurelio Miguel, caso típico de "MORALISTA"- Estadão

15 de Junho de 2012 às 08:17
O Ministério Público Estadual (MPE) investiga um esquema de achaques supostamente praticados pelo vereador Aurélio Miguel (PR) durante a CPI do IPTU. Duas testemunhas ouvidas pelos promotores acusam o político, que presidiu a comissão, de ter tomado R$ 200 mil de cada shopping da cidade para omitir seus nomes do relatório final da CPI, que apurava "irregularidades, inconsistências ou ausências no lançamento" do imposto, segundo a definição da própria Câmara dos Vereadores.
O vereador nega as acusações e disse que vai processar seus acusadores. A denúncia contra Miguel foi feita durante as investigações sobre o possível enriquecimento ilícito de Hussain Aref Saab, ex-diretor do Aprov, o setor da Prefeitura responsável pela aprovação de empreendimentos com mais de 1,5 mil m² na cidade de São Paulo. Aref comprou 106 apartamentos durante o tempo que ocupou a direção do Aprov. Segundo o MPE, 95% do seu patrimônio foi adquirido durante esse período. Ele nega as acusações de corrupção e de enriquecimento ilícito.
As histórias de Aref e Miguel se cruzaram na investigação depois que a ex-diretora financeira do grupo Brookfield Gestão e Empreendimentos, Daniela Gonzalez, entregou aos promotores notas fiscais e e-mails que sustentariam sua acusação de que o grupo pagou R$ 1,6 milhão em propinas para liberar obras irregulares nos Shoppings Pátio Paulista e Higienópolis.
Segundo a BGE, a acusação feita por Daniela tem motivação financeira, pois a diretora processa a empresa para receber R$ 3,6 milhões e é acusada pelo grupo de desviar recursos da empresa. A BGE nega as acusações.
As novas testemunhas do caso confirmaram a denúncia de pagamento de propina e aumentaram o peso da acusação contra o vereador. As testemunhas foram ouvidas em sigilo pela promotoria. Elas trabalharam na empresa BGE a exemplo de Daniela Gonzalez - uma delas controlava pagamentos feitos pelo grupo. Elas entregaram aos promotores notas fiscais de empresas supostamente usadas pela BGE para esconder o pagamento de propina - ela seria dissimulada como se o dinheiro tivesse sido usado para pagar reformas.
Foi isso que teria ocorrido para disfarçar os supostos pagamentos a Miguel. Instaurada em março de 2009, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do IPTU foi presidida pelo vereador Aurélio Miguel (PR) e durou oito meses depois. A comissão, que investigou diversas obras em shoppings, mas terminou sem apontar existência de crime ou prática condenável.


Leia mais: http://www.meutimao.com.br/noticia/78854/aurelio_miguel_que_tentou_processar_o_corinthians_so_por_ser_sao_paulino_e_acusado_de_achacar_shoppings#ixzz1xrkYdDIh

Com isenção de ânimo ( Lancenet)


Medo da Várzea Belmiro? Aqui é Corinthians!

por Tião Fiel em 14.jun.2012 às 1:26h
Corintianos apostólicos romanos, apesar do árbitro caseiro, apesar da proteção com esse Neymala, apesar do estádio ser pior do que os estádios aqui da várzea da Zona Leste, ganhamo!
E ganhamo sabe por que? Porque aqui é Corinthians, meu amigo! Vou repetir pra ficar bem claro esse bagulho: AQUI É CORINTHIANS, AMIGÃO!|
Não vivemos de títulos, vivemos de Corinthians. Mas não abrimos mão de ir pra cima quando precisa, de jogar com raça, de mostrar quem é o time pequeno e quem é o gigante, não abrimos mão de brigar pelos canecos! É isso que vamos fazer com essa Libertadores. Vou repetir pros rivais da Lusa santista: NÃO ABRIMOS MÃO DESSA LIBERTA! NÃO ABRIMOS MÃO DESSE CANECO!!!!
Quero dar meu parabéns a cada um dos jogadores que estiveram dentro de campo, que lutaram, que jogaram com raça, que honraram o manto sagrado como poucas vezes eu vi. Não teve estádio de várzea, não teve falta de luz, não teve arbitragem contra, não teve nada pra parar e atrapalhar o nosso Coringão! QUE ORGULHO DOS NOSSOS JOGADORES, DO TITE, DA COMISSÃO TÉCNICA, DA NOSSA DIRETORIA…..ORGULHO DE TODO MUNDO POR REPRESENTAR!
Ganhamos a batalha, mas não a guerra. Aqui é humildade acima de tudo, aqui não tem palhaçadinha de dancinha, aqui é raça, é disposição. Quarta tem mais! Dia 20 somos nóis mesm0!!!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nossos soldados "patrulham nossa fronteira"


GAVIÃO 'ROUBA' CELULAR DE JORNALISTA E VIRA ATRAÇÃO NO TREINO DO TIMÃO

Gavião CT Joaquim Grava Corinthians
Gavião CT Joaquim Grava Corinthians
Crédito da imagem: Rodrigo Faber / Globoesporte.com
Um gavião roubou a cena no treino do Corinthians nesta quinta-feira, no CT Joaquim Grava. Astuto, o animal se aproximou de uma jornalista que assistia às atividades à beira do gramado e 'furtou' seu celular. Segurando o aparelho no bico, a divertida figura arrancou risadas dos representantes da imprensa e até ameaçou alçar voo com o pertence.
Cerca de cinco minutos depois, assustado com a movimentação de câmeras em volta de si, o gavião largou o celular. Desconfia-se que o animal, habitante do Parque Ecológico do Tietê, seja o mesmo que já visitou a casa alvinegra em outras oportunidades, ganhando, inclusive, afagos do técnico Tite após um treinamento.
Fonte: Globo Esporte


Leia mais:http://www.meutimao.com.br/noticia/78812/gaviao_rouba_celular_de_jornalista_e_vira_atracao_no_treino_do_timao#ixzz1xoOWxoFZ

.............e foi mais Corinthians do que nunca!


13 de junho de 2012

Fala Doente!

tiao fiel

terça-feira, 12 de junho de 2012

Walter Falceta Jr-sabe o que diz!



UM ANTICORINTHIANO E O CRIME DA ESTUPIDEZ
É espantosa a quantidade de calúnias, preconceitos, falsidades e rancores distribuídos pelo texto.

Como peça exemplar do jornalismo sujo brasileiro, deturpa fatos, adultera informações e cria uma liturgia de ódio capaz de contaminar as mentes mais fracas e as almas menos nobres.

De certa forma, no entanto, é educativo. Revela como funciona a mente doentia do anticorinthiano, daquele que se incomoda secularmente com nossas origens populares e com nosso DNA miscigenado, humanista e democrático.

O tal Cunha, no entanto, é muito mais que um tolo anticorinthiano.

O autor pertence à chusma dos sociopatas que hoje, especialmente pela via digital, patrocinam beligerâncias, promovem o bullying e morrem de medo das autênticas instituições populares.

É esse tipo de cabeça, envenenada e degenerada, que sabota o Brasil e os brasileiros todos os dias.

Não por acaso, o Corinthians tem em sua história a luta pela Anistia e pela Diretas-Já. E muitos de seus torcedores, célebres ou anônimos, participam do processo de reconstrução do Brasil, em que prevalece a universalização de direitos e a geração ampliada de oportunidades.

Cunha é resultado e propagador dessa indignação malsã com o novo, com o coletivo e com o solidário.

Dessa cepa mortal de inconformismo ciumento, provêm igualmente os vírus do golpismo, do “quanto pior melhor”, da higienização social, do divisionismo, do racismo e do suprematismo.

É assim, ingenuamente, que se exibe o pior deste país, o pensar apodrecido que merece cuidado e assepsia.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Blog da Maria Frô


ativismo é por aqui

Maria Frô header image 4

Leo Ornelas fotografa o apartheid em Aratu: militares com dignidade, quilombolas em condições subumanas

junho 6th, 2012 bymariafro
Respond

Na última segunda-feira uma equipe da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados foi até Aratu, Simões Filho, Bahia, ver in locu as condições de vida e ouvir dos quilombolas as denúncias de abuso por parte da Marinha do Brasil que a comunidade do Rio dos Macacos vem sofrendo.
Representantes do INCRA fizeram sérias denúncias contra a Marinha do Brasil. O órgão foi impedido durante dois meses de entrar no Quilombo para a realização do Laudo Antropológico.
O registro fotográfico feito por Leo Ornelas (veja aqui o álbum completo) impressiona, assim como a brutalidade da Marinha para com esta comunidade secular e a inoperância do governador do estado da Bahia e do governo Federal para resolver esta questão.
Todas as fotos deste post são de Leo Ornelas, devidamente autorizadas para esta publicação.
As moradias no quilombo:


Os espaços dos militares

Moradia dos militares

Moradia dos militares
Moradia dos Militares

Ambulatório de uso exclusivo dos militares e seus familiares. 

Capela na Vila Militar

Centro Comunitário para uso exclusivo dos militares e seus familiares

Na Vila Militar, crianças podem estudar. No Quilombo Rio dos Macacos, a Marinha do Brasil forma gerações de analfabetos ao impedir que as criançasda comunidade possam ir à escola.
A saúde dos quilombolas