A estrutura de uma notícia processada no jornal da família Frias, na edição de 28-11. No título, a criminalização: "Procuradora e denunciante citam Dirceu".No destaque, sob o título, a indução reiterativa: "O nome do ex-ministro José Dirceu foi duplamente envolvido no caso apurado pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal". No corpo da matéria, as 'provas' que sustentam a manchete: ' 1) "A procuradora federal Suzana Fairbanks afirma que Dirceu era procurado para resolver questões como se ainda fosse ministro: "[Era] Uma pessoa que tinha poder de decisão lá dentro [do governo]"; 2)em seguida, o texto incorpora a entrevista ao "Jornal Nacional" do delator do esquema, o ex-auditor do TCU, Cyonil da Cunha Borge) : " Cyonil disse que Paulo Rodrigues Vieira, tido como um dos cabeças do esquema, o convidou para participar de um aniversário de Dirceu e citou o nome do petista ao oferecer a propina". Por fim, escondidos no texto, sem peso nem influencia na manchete, os fatos: " 1) "Fairbanks afirma que não há troca direta de mensagens entre a ex-assessora (Rosemary Noronha) e Dirceu"; 2) "Também não há o nome de Lula. --Conversa dela com o Lula não existe", diz. "Nem áudio, nem emails." 3)Sobre Cyonil, o delator, Fairbanks afirmou(...) "É um corrupto que sofreu um golpe. Levou um calote. Não recebeu o pagamento todo, como tinham combinado, e resolveu entregar o esquema todo'
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