O Pé de Anjo Basílio também vestiu a mística camisa 8 do Timão
Mais do que apenas escolhas casuais dos jogadores, alguns números de camisas se tornam verdadeiros símbolos e constroem uma mística identidade. Normalmente a 9 ou a 10 vestem grandes craques e ídolos das massas. No Corinthians também, mas um número diferente sempre fez muito sucesso: 8. Relembre um pouco da história da camisa usada no clube por Luizinho - o Pequeno Polegar -, Basílio, Sócrates, Rincón ePaulinho neste especial preparado em parceria com a Placar.
Representação do que permanece em equilíbrio e número da sorte chinês. Todos os inúmeros significados que o número 8 ganhou em variadas culturas pelo mundo, parecem convergir em quem adota tal camisa no Corinthians. Não são raros em nossa história jogadores que vestiram a 8 e foram os cérebros de equipes inteiras, sempre ditando o ritmo dentro de campo.
Com 606 jogos e 172 gols, o meia direita Luizinho, o Pequeno Polegar, é talvez o primeiro grande craque da camisa 8. Infernal para as defesas adversárias, despontou para o futebol nas categorias de base do clube. Em três passagens que totalizaram quase oito anos, nas décadas de 50, 60 e até mesmo 90, Luizinho levantou as taças dos Paulistas de 1951, 1952 e 1954, além dos Rios-São Paulo de 1950, 1953 e 1954.
Das décadas de 70 e 80, é impossível não se lembrar da maestria de Sócrates e o 8 que carregava em sua camisa. De 1978 a 1984, foi um líder dentro e fora de campo, conquistando além dos Paulistas de 1979, 1982 e 1983, o respeito do Brasil, devido à atuação da Democracia Corinthiana. Outro nome de peso que levou o 8 consigo foi nada menos que Basílio, o Pé de Anjo, que salvou a Fiel de seu calvário no Paulistão de 1977. Muitos só se recordam do momento, mas no fundo, o 8 sempre esteve em suas costas, no, talvez, lance mais emblemático da história do clube.
Mais uma década se passou, e o exemplo de ídolo da camisa 8 não findou. Era a vez do volante Rincón. De 1997 a 2000, contrariando seu porte físico, o colombiano mostrou toda sua técnica e equilíbrio dentro de campo. A fórmula talento mais camisa 8 não poderia ter outro resultado a não ser o Paulista de 1999, o Brasileiro de 1998 e 1999 e o Mundial de 2000.
Camisa 8 de sucesso mais recente, Paulinho marcou época no Timão. Volante e peça-chave de um esquema defensivo eficiente, também se destacava pelas subidas ao ataque e muitos gols. No dia em quePaulinho estava bem, o Timão ia melhor ainda. E essa tônica fez a Fiel muito feliz com os títulos do Brasileiro de 2011, da Libertadores e do Mundial, em 2012, e do Paulistão 2013.
Atualmente, o dono da camisa 8 é o meia Renato Augusto. E sua trajetória no clube tem tudo para ser mais uma de sucesso, já que conquistou o Paulistão e a Recopa Sul-americana em 2013.
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