sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O DEDO DO LULA / 247

"A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares", escreve Emir Sader; para o sociólogo, "Lula é o personagem preferencial desses sentimentos, porque sintetiza os aspectos que a elite paulista mais detesta: nordestino, não branco, operário, esquerdista, líder popular", e "não bastasse sua imagem de nordestino, de trabalhador, sua linguagem, seu caráter, está em sua mão: Lula perdeu um dedo não em um jet-sky, mas na máquina, como operário metalúrgico"; "O ódio a Lula é um ódio de classe, vem do profundo da burguesia paulista e do centro sul do país e de setores de classe média que assumem os valores dessa burguesia. O anti-petismo é expressão disso. Os tucanos foram sua representação política e a mídia privada seu porta-voz", avalia

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